segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Resenha: A maldição do tigre - Colleen Houck

Olá leitores, voltando do fim de semana, trago a vocês a resenha do livro A maldição do tigre, que é uma mistura de romance e aventura, com um tema bem original, saindo da linha de vampiros, anjos e etc. Vejam aí abaixo e comentem sua opinião!

Paixão. Destino. Lealdade. Você arriscaria tudo para salvar seu grande amor?
Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco.
Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele.
O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço.
Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, ode enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.




Resenha:

A obra me pareceu magnífica a primeira vista: história original, aventura e romance juntos e personagens carismáticos, mas ao rolar da trama eu me decepcionei um pouco.
Kelsey já começa procurando um emprego, e em seu primeiro diálogo já me afeiçoei a ela, por ser meio engraçada. Depois que ela já está exercendo sua função no circo e encontra o tigre Ren é que tudo vai pelos ares. Comparando a personagem das primeiras páginas à personagem já no meio do livro, se nota uma péssima diferença. Por isso o livro ficou, pelo menos para mim, chato e muito meloso, deixando a ótima história de aventura que a escritora tinha nas mãos, escapar em tão pouco tempo.
A escrita de Colleen Houck é bem rápida e direta, tornando a leitura breve, só que isso atrapalhou nas cenas de ação, pois eu achei sem emoção na maioria das vezes, e emoção é o que mais se procura nesse gênero. A cena em que Kelsey descobre que Ren é humano, por exemplo, sacrificou tudo! Quando ela descobre, parece que aquilo é tão normal quanto respirar deixando a história irreal.
Falando de Ren, ele é o típico homem perfeito, que você encontra na maioria dos romances juvenis, moreno de olhos azuis, simpático e muito cavalheiro, ele faz Kelsey se apaixonar por ele e adivinhem só? Ele se apaixona por ela, é lógico (quer mais clichê que isso?), assim deixando de ser original.
Há também o Sr. Kadam, um velho amigo de Ren que os ajuda na história inteira. Ele é um velho senhor muito carismático e me afeiçoei por ele. Mas o personagem de que mais gostei foi Kishan, o irmão de Ren, também amaldiçoado. Ele aparece mais no meio da história, e o fato dele ser irônico deixou-o mais interessante que Ren. O seu único defeito foi começar a gostar de Kelsey, caindo assim em outro clichê chamado triângulo amoroso! Fiquei com muita raiva, mas pelo menos era um triângulo amoroso sutil, que não foi o centro da história. Mas por quê????? Por que a garota sem graça tem sempre que ser o centro das atenções e atrair os olhares de todos? Ok, desculpem meu momento revolta!
Outro fato extremamente irritante foi Kelsey falar de página em página a beleza de Ren, seus olhos, seus músculos! Isso se tornou cansativo e muito muito chato.
A parte central foi o romance que podia ser legal, mas a protagonista estragou tudo! Uma simples questão de ficar com o homem que ela amava e ela fez uma confusão, dizendo que não era a pessoa certa para ele e blá blá blá! Isso massacrou definitivamente o livro! Tiveram horas que quase desisti de ler! O pior eram suas infantis discussões, que foram muitas!
A pequena parte de aventura, foi até boa, os ambientes em que se passavam e os fatos descritos foram interessantes e estimulantes, mas eram cortados bruscamente pelas cenas de discussão  do casal.
Como podem o livro não me agradou muito, mas para quem gosta de romance, deve achar o livro bom! Leiam e me contem sua opinião! Bjss

NOTA: 5,5/ 10

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Os piores clichês



O clichê está presente em todas as histórias, tanto na literatura quanto no cinema. Mesmo que bem suaves, eles estão lá. O significado da palavra clichê é o seguinte: É uma expressão idiomática que de tão utilizada, se torna previsível. Desgastou-se e perdeu o sentido ou se tornou algo que gera uma reação ruim, algo cansativo em vez de dar o efeito esperado ou simplesmente repetitivo. (Fonte: Dicionário inFormal)
Nem sempre o clichê é ruim, o autor pode colocá-lo de um modo diferente e único deixando assim a história original, essa é graça dos clichês. Mas há alguns realmente chatos e insuportáveis que você não cansa mais de ouvir e/ou ver, pensando nisso separei os 4 clichês que eu mais detesto! (Está em ordem aleatória).

1- Criatura sobrenatural (ou homem incrível) se apaixona por garota sem atrativo

Você pode contar quantas histórias existem onde uma menina sem graça e insegura se apaixona por um cara incrível e de repente ele também se apaixona por ela por um motivo inexistente. Há ainda aquelas histórias que viraram a febre da maioria das garotas de hoje em dia onde além dele ser incrível, ele é uma criatura sobrenatural, seja um anjo, um vampiro, um demônio, etc.
Isso pra mim não tem lógica, a garota tem que ter pelo menos uma qualidade! É assim que essas histórias se tornam surreais, ou seja, não dá nem pra pensar na probabilidade dela acontecer.

2- A mocinha indefesa

Sabe aquela personagem onde tudo gira em torno dela? Onde o mocinho salva ela no final? Onde ela não faz nada certo e não consegue fazer nada sem ajuda? Pronto, acabei de descrever uma mocinha indefesa!
As mulheres já são alvo de crítica, com milhares de personagens desses então, não tem nem como contestar.
Na minha opinião as personagens femininas deveriam ter mais independência e mais garra, e virarem "os mocinhos" da história, isso quase não acontece.

3- Os pais problemáticos

Na maioria das histórias, principalmente nos livros infanto-juvenis, os pais dos personagens principais ou morreram ou são separados. Queridos escritores, nem toda família é assim, eu sei que vocês pensam dos leitores se identificarem com os personagens, mas não precisa ser todas as histórias. Eu sinto até pena dos personagens (eu sei que isso é estranho), por que eles não podem ter uma família feliz?

4-  A queda na fuga

Quem é que nunca viu um filme que numa cena em que o personagem principal está fugindo do vilão ou de qualquer outra coisa, ele tropeça e cai no chão?! Acho que todo mundo! Antes isso era emocionante, você ficava: "AI MEU DEUS LEVANTA DAÍ!CORRE!", agora a reação dos espectadores já é: "Aposto que ele vai cair!". Entenderam a noção da coisa? Isso pra mim já cansou.

Então pessoal o que acharam? Deixe sua opinião aí nos comentários e me diga: Quais clichês vocês mais detestam?

Crítica: Abraham Lincoln - Caçador de vampiros

Olá galera, hoje vim trazer para vocês uma crítica minha sobre o filme Abraham Lincoln - Caçador de vampiros. Como o título já diz, temos de volta esse tema que não cansa de aparecer: os vampiros. O legal é que nesse mundo ficcional que temos hoje há várias espécies de vampiros, que vão dos porpurinados, aos clássicos e também os monstruosos.
No filme em questão os vampiros tem aparência humana, mas quando estão a caçar seus rostos ficam com uma aparência monstruosa. Confiram agora a minha sinopse e minha crítica!


Sinopse:
Ainda criança, Abraham vê sua mãe ser morta por um homem. Em busca de vingança e já adulto, ele descobre que o assassino não é homem, mas sim um vampiro. A partir daí ele aprende como caçar e matar essas criaturas. 

Crítica:
Primeiramente quero dizer que minha sinopse ficou ridícula, não a julguem por favor, mas foi mais ou menos isso que eu abstraí do filme, além do fato de Abraham ter que lidar com a política e os vampiros ao mesmo tempo.
Antes de ver o filme eu li milhares de críticas negativas, dizendo que era o pior filme do ano e etc. Particularmente eu não entendi, porque eu gostei bastante do filme. Achei super interessante o modo que introduziram vampiros no meio político, e não é qualquer meio político, é a história de Abraham Lincoln, um dos presidentes mais conhecidos na história mundial. Observando o longa por um todo, não é que deu certo?! Não ficou uma história sem pé e sem cabeça, até que teve um certo sentido que não ficou uma coisa bobinha, ou seja, teve uma história (e boa) no meio.
Como vocês podem ver no pôster, a arma de Abraham é um machado, o que é bem original nas histórias de vampiros. O modo como ele aprende a lutar e manejar a sua arma foi real, dá para ver que ao longo da história ele vai aprendendo mais e aprimorando suas técnicas.
Quanto aos vampiros, uma característica interessante foi que um vampiro não pode matar o outro, mesmo se ele quiser, ele não consegue. Esse vampiros só podem ser mortos com arma feita de prata, que é uma característica clássica. E como eu disse lá em cima, eles tem aparência normal, mas quando caçam seu rosto fica bem monstruoso, com as veias visíveis e enormes dentes.
O restante dos personagens são muito bons, achei-os desenvolvidos na medida e são bem simpáticos (os do lado do bem, é claro!). As lutas tiveram um pouquinho de exagero, ficaram meio surreais, mas é algo legal e bom de se ver.
No fim do filme temos várias surpresas que eu não esperava MESMO (é quanto a certos personagens e acontecimentos). Os produtores conseguiram encaixar os vampiros na guerra do norte contra o sul e ficou genial. Só na última cena que eles pecaram um pouco e puxaram para o clichê ao extremo. Por isso minha nota:

NOTA: 8/10

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Capa de Manfelos - Repercussões do caos

Oi pessoal, nem comentei nos últimos posts que andei sumida! Mil desculpas, mas estou de volta com ótimas notícias!
Bem, há um tempinho eu postei uma entrevista com o escritor Rafael de Souza, autor da saga Manfelos. E é com muita felicidade que eu apresento à vocês a capa do volume 2 da saga.


Eu realmente estou impressionada com a beleza e surrealidade deste trabalho. É ao mesmo tempo inspiradora e misteriosa, achei incrível.
Parabenizo Rafael por mais um livro e desejo muito sucesso! E pessoal, divulguem a obra dele, pois esta é a prova de que escritores brasileiros estão superando seus limites! E não se esqueçam de comentar sua opinião! Bjss!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Crítica: Amanhecer parte 2

Como vão leitores? Hoje farei minha crítica ao último filme da saga Crepúsculo! Eu sei que milhares de blogs já fizeram essa crítica e esse assunto já até saiu de moda, mas farei mesmo assim! Ah, e essa é outra característica do blog, que são críticas de filmes já ultrapassados, tipo sessão da tarde , por exemplo, e não só de lançamentos!
PS: A legião de fãs de Crepúsculo é grande, tenho conhecimento disso! Por isso esse recado vai para vocês fãs: "Eu não tenho o objetivo de ofender nenhum de vocês, apenas estou dando a minha opinião!". Ah e por favor, moderem nos comentários, vou excluir coisas ofensivas e com palavrões! (esse último recado vai para todos!)

Fonte: http://www.portaldasnoticias.com


Todo mundo praticamente já conhece a história de trás pra frente, mas não custa nada relembrar um pouquinho né?! Então vamos à sinopse:

Sinopse: Após um parto dificultoso, Bella tem sua filha Renesmee e acorda sendo uma vampira. Tudo vai bem até ela descobrir que Jacob teve um imprinting com Renesmee e começa a seguir todo seu desenvolvimento. Apesar disso Aro deseja sua filha pelos seus poderes, e os Cullen e os lobos terão que lutar juntos para protegê-la.

Crítica:
O filme começa com Bella acordando como vampira, maquiada, cabelos escovados, roupas glamourosas, pele pálida e olhos vermelhos, isso tudo para termos a ideia de que ela se transformou e agora é uma pessoa mais sofisticada. A partir daí Edward a mostra como é ser uma predadora, a leva para caçar, mas na floresta há um humano pelo qual ela sente sede de sangue, só que Bella consegue se controlar, e é bem aí que descobrimos que ela tem o poder de auto controle, além de uma super força e de produzir um escudo que protege a si e a quem ela quer.
Eu achei interessante o fato de dar poderes aos vampiros, mas achei muito parecido com os mutantes de X-men (não estou comparando em, os dois filmes não tem nada a ver um com o outro).
Ao rolar do longa, vemos Jacob cada vez mais próximo de Renesmee, uma relação que eu achei bonita, exceto pelo fato dele se apaixonar por uma criança, desculpem, mas ainda não concordo com o tal imprinting da Stephenie Meyer.
Depois dessa introdução, temos enfim o problema, que é quando Aro descobre a criança e teme que ela seja uma ameaça. Bella e os Cullen terão então que se juntar aos lobos para protegerem Renesmee. A partir daí o filme pega o "embalo", nos mostrando novos vampiros, novos lugares e como é a relação entre o grupo juntado pelos Cullen.
Eu achei que os novos personagens foram pouquíssimos explorados, eles estavam ali só pelo simples fato de dizer que tinha alguém ali para lutar, ou seja, a ideia de um exército. Se todos os fatos foram passados tão rapidamente e sem um aprofundamento, foi desnecessário a produção de dois filmes.
Outro defeito foram os efeitos especiais no bebê Renesmee, que cai entre nós, um estúdio tão avançado poderia ter feito coisa bem melhor.
E agora, o fato que causou mais polêmica: o final do filme! Realmente eu já esperava algo nada surpreendente, mas o filme superou minhas expectativas, pois a única cena de ação de toda a saga, foi uma completa ilusão e na verdade nunca aconteceu.
Na hora eu ri da minha cara (se isso é possível) e cheguei à conclusão de que a Saga Crepúsculo realmente não é meu tipo de saga.

NOTA: 4,5/ 10


Resenha: Julieta - Anne Fortier

Olá leitores. Estou eu aqui com minha segunda resenha. O livro da vez é Julieta de Anne Fortier e tenho que confessar que me arrependi por demorar tanto para ler! Confiram agora, a sinopse e minha crítica-resenha!




Sinopse:
Julie Jacobs e sua irmã gêmea, Janice, nasceram em Siena, na Itália, mas desde os 3 anos foram criadas nos Estados Unidos por sua tia-avó Rose, que as adotou depois de seus pais morrerem num acidente de carro.

Passados mais de 20 anos, a morte de Rose transforma completamente a vida de Julie. Enquanto sua irmã herda a casa da tia, para ela restam apenas uma carta e uma revelação surpreendente: seu verdadeiro nome é Giulietta Tolomei.
A carta diz que sua mãe havia descoberto um tesouro familiar, muito antigo e misterioso. Mesmo acreditando que sua busca será infrutífera, Julie parte para Siena.
Seus temores se confirmam ao ver que tudo o que sua mãe deixou foram papéis velhos – um caderno com diversos esboços de uma única escultura, uma antiga edição de Romeu e Julieta e o velho diário de um famoso pintor italiano, Maestro Ambrogio. Mas logo ela descobre que a caça ao tesouro está apenas começando. O diário conta uma história trágica: há mais de 600 anos, dois jovens amantes, Giulietta Tolomei e Romeo Marescotti, morreram vítimas do ódio irreconciliável entre os Tolomei e os Salimbeni. Desde então, uma terrível maldição persegue essas duas famílias.
E, levando-se em conta a linhagem e o nome de batismo de Julie, ela provavelmente é a próxima vítima. Tentando quebrar a maldição, ela começa a explorar a cidade e a se relacionar com os sienenses. À medida que se aproxima da verdade, sua vida corre cada vez mais perigo.
Instigante, repleto de romance, suspense e reviravoltas, Julieta – livro de estreia de Anne Fortier – nos leva a uma deliciosa viagem a duas Sienas: a de 1340 e a de hoje. É a história de uma lenda de mais de 600 anos que atravessou os séculos e foi imortalizada por Shakespeare. Mas é também a história de uma mulher moderna, que descobre suas origens, sua identidade e um sentimento devastador e completamente novo para ela: o amor.

O começo da minha leitura de Julieta foi meio embaraçosa, comecei a lê-lo, mas o abandonei por alguns meses e li outros livros, depois voltei e após umas cinquenta páginas mais ou menos, não conseguia mais largar!
Repleto de romances, história, reviravoltas e aventuras, Julieta se transformou em um dos meus livros favoritos (olha que eu nem gosto muito de romance). Eu gostei tanto que no final senti saudade dos personagens! E sobre eles, posso dizer que são todos super bem construídos e tem sua personalidade bem trabalhada.
Julieta e Janice são típicas irmãs gêmeas de personalidades opostas, a primeira é a tímida e a segunda é a mais "saidinha" e namoradeira. Tudo muda quando elas perdem sua tia que as criou desde a infância e Julie recebe uma carta onde diz que um tesouro familiar a espera em Siena, mas ela precisará enfrentar vários perigos para encontrá-lo.
Lá ela conhece a bondosa Eva Maria, que a ajuda a se nortear em Siena e também conhece Alessandro, por quem ela se sente atraída. Bem, a partir daí já dá para perceber que a história ficará ainda mais interessante.
Só que além da história de Julie Jacobs, há também paralelamente a história de Giullieta Tolomei, mais conhecida como a história de Romeu e Julieta. Esse é um ponto forte do livro, pois as duas narrativas nos prendem e emocionam do começo ao fim.
Voltando aos personagens digo que Julieta Jacobs é a primeira mocinha que não me deu raiva e que eu posso dizer que me cativou bastante. Sua irmã Janice à primeira vista me pareceu repugnante, mas no decorrer do livro se tornou minha favorita, e ainda arrisco dizer que se não fosse por ela, o livro não teria senso de humor.
Alessandro, outra peça chave da história, foi um galã bem misterioso do começo ao fim, e que me deixou bem confusa, mas me surpreendeu no final. Quanto aos demais, digo que foram muito bem pensados e bem descritos.
Julieta é um prato cheio para quem gosta de uma boa história, e acabo essa resenha dizendo que superou minha perspectiva quanto a romances!

NOTA: 10/10