Primeiro post do ano e espero que
venham muitos outros! Com ele, como prometido, trago a resenha do
segundo volume de Dragões de Éter, espero que gostem.
Sinopse:
Nova Ether é um mundo protegido por
poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém,
cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltaram
contra as antigas raças. E assim nasceu a Era Antiga.
Hoje,
Arzallum, o Maior dos Reinos, tem um novo rei, e a esperada Era Nova
se inicia.
Entretanto, coisas estranhas continuam a
acontecer...
Uma adolescente desenvolve uma iniciação mística
proibida, despertando dons extraordinários que tocam nos dois lados
da vida. Dois irmãos descobrem uma ligação de família com antigos
laços de magia negra, que lhes são cobrados. Duas antigas
sociedades secretas que deveriam estar exterminadas renascem como uma
única, extremamente furiosa.
Após duas décadas preso e
prestes a completar 40 anos, um ex-prisioneiro reconhecido
mundialmente pelas ideias de rebeldia e divisão justa dos bens
roubados de ricos entre pobres é libertado, desenterrando velhas
feridas, ressentimentos entre monarcas e canções de guerra
perigosas. O último príncipe de Arzallum resgata sombrios segredos
familiares e enfrenta o torneio de pugilismo mais famoso do mundo,
despertando na jornada poderosas forças malignas e benignas além de
seu controle e compreensão.
E a tecnologia do Oriente chega
de maneira devastadora ao Grande Paço, dando início a um processo
que irá unir magia e ciência, modificando todo o conhecimento
científico que o Ocidente imaginava possuir.
E mudará o
mundo. Mais uma vez.
Resenha:
O primeiro livro da série
foi surpreendente para mim. Muitos comentavam na internet sobre
Raphael Draccon e minha expectativa se tornou alta. Felizmente, o
livro a superou em todos os sentidos. Então, começar a ler o
segundo foi um tanto quanto fácil, mas permanecendo a minha
expectativa lá no alto.
E não é que Raphael a
superou mais uma vez? O livro foi um sucesso e se tornou, da saga, o
meu preferido até agora.
Pode-se ver o
amadurecimento dos personagens, como cada um tocou sua vida após o
primeiro livro e como as relações entre eles se modificaram.
Há também uma mudança
de foco entre alguns personagens, dando mais páginas para eles. O
surgimento de novos também foi uma surpresa muito agradável, dando
espaço para mais uma história de amor, mas bem diferente do que a
que já existia.
A vinda de uma nova
tecnologia para Arzallum foi crucial para o desenvolvimento da
história e sua abordagem foi muito real. O medo, a desconfiança dos
habitantes e a curiosidade foi minimamente retratada.
E há a retomada dos
contos de fadas se tornando ainda mais evidente. O legal é você
lendo o livro e só reparando alguns segundos depois que tal fato se
refere à Branca de Neve e nossa, olha ali os sete anões!
As lutas de pugilismo são
outro ponto forte da trama, pois são escritas com clareza e dá para
perceber o sofrimento e a pressão sob os lutadores. Além da euforia
da torcida (confesso que às vezes dava vontade de gritar: Vai
Axel!!!).
Encantei-me mais uma vez
com a história, e não vejo a hora de retomar a leitura do último
livro.
NOTA: 10,0
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